sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Para o meu poeta...

Carmo


Pelas planícies escuras

Entre o asfalto e o aço

Meu braço enlaça o teu braço

E a noite joga seu manto sobre nós

Gritamos, mas ninguém ouve a nossa voz

Os pés desertos de espinhos

As mãos tateiam as trevas

A chuva rega a solidão

O coração sangra e pulsa

E nada mais importa,

Mesmo a vida tanto faz


De conta que, além da estrada torta,

Uma rosa murcha e morta reviverá

Faz de conta que a mentira que se conta

Não é sonho e nem verdade, mas será


Queda-te, me quedo

Queda-te, me quedo

Queda-te en los brazos del viento



Zeca Baleiro - Trilhas (Música para Cinema e Dança)


PS: E pensar que em novembro eu abracei e beijei este homem. Como eu queria que o mundo tivesse parado ali, naquele momento... (Coisa de fã mais besta.. rsrsrs)

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