domingo, 15 de agosto de 2010

Do que realmente importa


Depois da aula elas reúnem-se no protótipo de restaurante da esquina, próximo ao local onde trabalham e estudam. E em meio a refrigerantes e batatas fritas, conversam sobre suas vidas, suas famílias, seus amores. Todos os dias, aquelas três moças sentam no mesmo lugar, veem as mesmas pessoas e conversam até sentirem que não existe mais ninguém por perto, como se o mundo se resumisse às gargalhadas felizes de todos os dias depois do expediente.
São tão diferentes e tão parecidas as três. Cada uma com seu ponto de vista, cada uma com seu jeito de ser. As três se completam. Tanto que quando uma não se faz presente, não liga e nem dá notícias, é como se as outras duas, naquele momento, fossem imperfeitas.
Antes eram só duas: a “baixinha com voz de criança” e a “gordinha baixinha que mora longe”. Depois a vida tão generosa trouxe para perto das duas a última integrante da trilogia. E as outras duas que antes quase se completavam, encontraram de fato a parte que lhes faltava.
E elas são felizes. São felizes juntas sentadas à mesa. São felizes quando estão distantes e quando uma ouve a voz da outra ao telefone. São felizes quando brigam e fazem as pazes e são felizes mais ainda porque sabem que essa cumplicidade será eterna e atemporal mesmo quando suas vidas tomarem rumos opostos e as diferenças insistirem em querer separá-las, dividi-las. São cúmplices, são diferentes, são parecidas, inseparáveis e, sobretudo, têm guardado dentro de si mesmas o mais nobre dos sentimentos: a amizade. E cada minuto que passam juntas é precioso. Que bom que a vida as aproximou...

Um comentário:

  1. Amiga, que lindo!!!
    Agora já está feito, seremos amigas para sempre!
    AMO-TE! =)))

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